terça-feira, 8 de março de 2011

Justificáveis, aos vossos atos e as vossas complacências.



Oh, guerreiro de minhas próprias virtudes,
Que fazeis, para manter-se acordado?
Acordado?
Acordado, aos sons de tão calma voz...
Apetece-me saber que não sois sós,
em meio a uma vastidão de silenciosas palavras, frias e serenas.
Acordado mantenho-me ao conhecimento,
estando enrolado em fins,  justificáveis ao meu estado de completo infortúnio a minha real essência.

Morri a vida
Vivi a morte.
Doce ilusão de meus dias;
Que vivo um estado de óbito em dias de total ilusão à vivacidade;
Esperar-me-ia cair em absoluta cortesia de um deitar eterno.

Doce destreza de passar os dias,
Linda estranheza de tamanha consciência.
Inconscientes, fazem razão humana aos dramaturgos da legitimação.
Estabelecendo aos, os “outros”, mestres do agora,
Sem perceberem a manipulação,
envenenamentos à estagnação de estar, sem pensar;
eis o verdadeiro morto -  o tempo perdido – passado, sem volta, sem magoa, sem rancor ;
a total ignorância de pensar, que iria pensar...
Estar a depender de tal qual os fizeram e estorvaram a ser – Vividos mortos de si.  

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